quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Cordel da Dengue (bilíngue)

Fonte da imagem: Publicação no Correio Braziliense

Cordel da Dengue (bilíngue)

PORTUGUÊS
ESPANHOL
1
A dengue é uma coisa séria
Não é brincadeira não,
Há muitos anos existe,
Descrita na narração,
Agora está mais presente,
Na vida do cidadão.
2
A dengue é uma coisa séria,
Não brinque com ela não,
A Chikungunya nos maltrata,
Causando-nos aflição,
Zica Vírus é o terror,
Que causa destruição.
3
Dentre as três,
A dengue é a mais conhecida,
O sofrimento é grande,
Muitos têm perdido a vida,
Pelo mosquito Aedes aegypti,
A doença é transmitida.
4
Primeiro veio a dengue,
Que faz o povo sofrer,
Também veio a Chikungunya,
Zica Vírus para valer,
Todas doenças perigosas,
Que atrapalham viver.
5
Muitas dores fortes,
A Chikungunya apresenta,
Com sofrimento tremendo,
A pessoa se lamente,
As articulações se comprometem,
E a pessoa não aguenta,
6
A Zica é outra doença,
Que veio atormentar,
Microcefalias nos bebês,
É a forma de arrasar,
Qualquer suspeita da doença,
É preciso se cuidar.
7
Na África e na América...,
Esse mal tem projetado,
No Brasil não é diferente,
Tem deixado o povo assustado,
O avanço das doenças,
Deixa o homem adoentado.
8
Atualmente, no Brasil,
Com força as doenças apareceram,
Por causa das chuvas,
 Que aqui sempre ocorreram,
Nos últimos anos foi terrível,
Muitas pessoas adoeceram.
9
Por isso é importante,
O mosquito conhecer,
É rajado de branco e escuro,
Você percebe ao ver,
Menor que um pernilongo comum,
Mas causa medo para valer.
10
Pica o homem durante o dia,
É atrevido e manhoso,
Crianças, jovens e adultos,
Pica e acha gostoso,
Não perdoa ninguém,
Só para vê-lo dengoso.
11
Pela notícia se vê,
Como o mosquito vem atacando,
Cidades pequenas e grandes,
Ele vem só aumentando,
Não há cafundó do judas,
Que dele está escapando.
12
Parece a praga do século,
Que renasce a cada dia,
Assusta a nação inteira,
Deixa sem força e guia,
Pelo montante de gente,
No meio da agonia.
13
É fila para todo lado
Quase cerca um quarteirão,
Pais e filhos cabisbaixos,
Procuram uma solução,
Buscam a consulta,
Depois a medicação.
14
O mosquito transmissor é esperto,
E tem perseguição,
Em busca de sangue voa,
Não escolhe o cidadão,
Não discrimina ninguém,
Do pequeno ao grandão.
15
Se desenvolve em água parada e limpa,
Pelo jeito era exigente,
Não gostava de sujeira,
Mas agora é diferente,
Para transmitir a doença,
Ruma para o lado da gente.
16
Os sintomas são bastantes,
Dá muita dor de cabeça,
Os olhos também doem muito,
Não há como não amoleça,
Por causa da dor intensa,
Não há como não entristeça.
17
Quarenta graus (40) a febre,
Surge para arrebentar,
Dor nos músculos e nas juntas,
É dor de arrepiar,
Manchas avermelhadas aparecem,
No corpo em qualquer lugar.

18
O doente fica magro,
Porque fome não tem,
A fraqueza é instantânea,
Sangramento dá também,
Vejam que todos juntos,
Somos delas reféns.
19
A pessoa doente,
Em repouso deve ficar,
Beber muita água,
Medicamento não tomar,
Busque a orientação do médico,
Antes de se medicar.
20
Para evitar as doenças,
Não deixe o mosquito nascer,
Acabe com os criadouros,
É a forma de vencer,
Esse pequeno bichinho,
Que faz a gente sofrer.
21
Não pode deixar garrafas,
Pneus nem pensar,
Pratos de vasos de plantas,
Eles podem procriar,
Em xaxim, copo e bacia,
Eles gostam de ficar.
22
Caixas d’água também devem,
Cisternas, tambores tampar,
Qualquer depósito de água,
Precisa observar,
Todo cuidado é pouco,
Para não deixá-lo procriar.
23
É dever de cada um,
Fazer o levantamento,
Cuidar do quintal inteiro,
Enquanto ainda há tempo,
Recolhendo os criadouros,
Existentes no momento.
24
Vire os recipientes,
De boca para o chão,
Assim a água escorrega,
Ligeiro e bem rapidão,
Sem água e a coisa seca,
Não tem procriação.
25
Conheci uma família,
Não acreditava no que via,
Não tinha medo de nada,
Sempre ria e dizia,
Para eles eram livres,
Jamais adoeciam.
26
Das quatro pessoas da casa,
Devagar foram adoecendo,
Era moleza e tristeza,
Do jeito que estavam vivendo,
E por tal enfermidade,
Na vida deles ocorrendo.
27
Depois de adoecer um,
A corrente foi formando,
Pelo menos um por mês,
O mosquito ia derrubando,
Enquanto não derrubou os quatro,
O bicho só foi picando.
28
Ai, ai, ai, ai, ui, ui,
Deus do céu tem piedade,
Dói o corpo todo,
Nunca vi tanta maldade,
Depois que veio a doença,
Findou-se a felicidade.
29
Para a família toda,
Foi um grande sofrimento,
Eram gritos e gemidos,
Da dor naquele momento,
Eram desespero e medo,
Por tal acontecimento.
30
Quem ajudou aquela gente,
Só foi a informação,
No posto de saúde mais perto,
Tiveram orientação,
Sobre a doença toda,
E como sarar então.
31
Por isso o responsável,
Não é um somente,
Cada pessoa deve ser,
Informada e consciente,
Porque é como cuspir para cima,
Recai em cima da gente.
32
Com a união e a força,
De todos os brasileiros,
Com atenção e cuidado,
O resultado é certeiro,
Assim não tem sofrimento,
E nem gasto de dinheiro.
33
Um problema só resolve,
Com postura e jeito,
O conhecimento é estratégia,
Na vida de um sujeito,
Todos têm de estar unidos,
É só fazê-lo direito.
34
É importante que todos,
Tenham cuidado e atenção,
Com o Aedes aegypti,
Devem ter preocupação,
Bicho ruim e perigoso,
Ataca sem direção.
35
Nenhuma pessoa é,
Livre e soberana,
Esse mosquito danado,
Nos irrita e nos engana,
Só começa a reflexão,
Quando cai em cima da cama,
36
Se descuidar são milhões,
Gastos em exame e campanha,
Todos devem ter vontade,
Deixar de preguiça e manhã,
Com o controle das doenças,
O povo somente ganha.
1
El dengue es una cosa seria
No es broma no,
Ha muchos años existe,
Descripto en la narración,
Ahora está más presente,
En la vida del ciudadano.
2
El dengue es una cosa seria,
No brome con ella no,
El Chikungunya nos maltrata,
Causando nos aflición,
Zica Vírus es el terror,
Que causa destruición.
3
Dentre las tres,
El dengue es el más conocido,
El sufrimiento es grande,
Muchos tienen perdido la vida,
Por el mosquito Aedes aegypti,
La enfermedad es transmitida.
4
Primero vino el dengue,
Que hace el pueblo sufrir,
También vino el Chikungunya,
Zica Vírus a venir,
Todas enfermedades peligrosas,
Que dificultan vivir.
5
Muchos dolores fuertes,
El Chikungunya apresenta,
Con sufrimiento tremiendo,
La persona se lamenta,
Las articulaciones se comprometen,
Y la persona no aguanta,
6
El Zica es otra enfermedad,
Que vino atormentar,
Microcefalias en los niños,
Es la forma de arrasar,
Cualquier suspecha de la enfermedad,
Es preciso se cuidar.
7
En África y en América,
Ese mal se ha proyectado,
En Brasil no es diferente,
Há dejado al Pueblo asustado,
Con el avance del dengue,
Deja el hombre enfermado.
8
Actualmente, en el Brasil,
Con fuerza el dengue apareció,
Por causa del ciclo de las lluvias,
Que acá siempre ocurrió,
En los últimos años fue terrible,
Mucha gente enfermó.
9
Por eso es importante,
Al mosquito conocer,
Es de raya blanca y oscura,
Tú percebes al ver,
Menor que un mosquito común,
Pero causa miedo para valer,
10
Pica al hombre durante el día,
Es atravido y mañoso,
Niños, jóvenes y adultos,
Pica y le parece gustoso,
No perdona a nadie,
Sólo para verle “dengoso”.
11
Por las noticias se ve,
Como el dengue viene atacando,
Ciudades pequeñas y grandes,
El viene sólo aumentando,
No hay “acullá de judas”.
Que de él esté escapando.
12
Parece la plaga del siglo,
Que renace cada día,
Asusta a la nación entera,
Deja sin fuerza y guía,
Por el montón de gente,
En el medio de la agonía.
13
Hay fila por todos los lados,
Casi rodea una cuadra, con,
Padres e hijos cabisbajos,
Investigan una solución,
Buscan la consulta,
Después la medicación.
14
El mosquito transmisor es habilidoso,
Y va en persecución,
En busca de sangre vuela,
No elige al ciudadano con atención,
No discrimina a nadie,
Del pequeño al grandallón.
15
Se desenvuelve en agua estancada y limpia,
Por la manera era exigente,
No le gustaba la suciedad,
Es sabido realmente,
Pero para transmitir la enfermedad,
Apunta para el lado de la gente.
16
Los síntomas son muchos,
Da mucho dolor de cabeza,
Los ojos también duelen mucho,
No hay como no abatirse, a esa,
Por causa del intenso dolor,
No hay como no entristezca.
17
Cuarenta grados la fiebre,
Surge para explotar,
Dolor en los muslos y en las articulaciones,
Es dolor de encrespar,
Manchas enrojecidas aparecen,
En el cuerpo, en cualquier lugar.
18
El enfermo se queda delgado,
Porque hambre no tiene,
La debilidad es instantánea,
Hemorragia da también,
Miren que todos juntos,
Somos de él rehén.
19
La persona con dengue,
En reposo debe quedar,
Beber mucho agua,
Medicamentos no tomar,
Busque la orientación del médico,
Antes de medicarse.
20
Para evitar las enfermedades,
No deje al mosquito nacer,
Acabe com los criaderos,
Es la forma de vencer,
Ese pequeño bichito,
Que hace a la gente padecer.
21
No puedes dejar botellas,
Neumáticos ni pensar,
Platos de planteras,
Ellos pueden procrear,
En helecho, vasos y fuentes de plásticos,
Ellos les gustan quedar.
22
Tanques de agua también deben,
Cisternas, tambores tapar,
Cualquier depósito de agua,
Se necesita observar,
Todo cuidado es poco,
Para no dejarlo volar.
23
Es deber de cada uno,
Hacer el levantamiento,
Cuidar del patio entero,
En cuanto todavía hay tiempo,
Recogiendo los criaderos,
Existentes en el momento.
24
Voltear los recipientes,
De boca para el suelo,
Asi el agua escurre,
Bien rápido y ligero,
Sin agua y la cosa seca,
Ellos quedan sin paradero.
25
Conoci una familia,
No creía en lo que veía,
No tenía miedo de nada,
Siempre reía y decía,
Para ellos eran libres,
Jamás se enfermarían.
26
De las cuatro personas de la casa,
Despacio fueron adoleciendo,
Era deblidad y tristeza,
De la forma en que estaban viviendo,
Y por tal enfernedad,
En el medio de ellos ocurriendo.
27
Después de enfermarse uno,
Una cadena se fue formando,
Por lo menos un por mes,
El mosquito iba derrubando,
Mientras no derrubó a los cuatro,
El mosquito sólo fue picando.
28
Ai, ai, ai, ai, ui, ui,
Dios del cielo tiene piedad,
Duele todo el cuerpo,
Nunca vi tanta maldad,
Después que vino la molestia,
Terminó la felicidad.
29
Para toda la familia,
Fue un grand sufrimiento,
Eran gritos y gemidos,
De dolor en aquel momento,
Era desesperación y miedo,
Por tal acontecimiento.
30
Quien ayodó aquella gente,
Sólo fue la información,
En el puesto de salud más cercano,
Tuvieron la información,
Sobre toda la enfermedad,
Y como sanar entoces.
31
Por eso el responsable,
No es uno solamente,
Cada persona debe ser,
Informada y consciente,
Porque es como escupir para arriba,
Recae sobre la gente.
32
Con la uniõn y la fuerza,
De todos por entero,
Con atención y cuidado,
El resultado es certero,
Así no hay sufrimiento,
Y ni gasto de dinero.
33
Uno problema sólo se resuelve,
Con postura manera y “pecho”,
El conocimiento es estrategia,
En la vida de un sujeto,
Con el conocimiento,
Es sólo hacerlo derecho.
34
Es importante que todos,
Tengan cuidado y atención,
Con el Aedes aegypti,
Debemos tener preocupación,
Mosquito ruin y peligroso,
Ataca sin dirección.
35
Ninguna persona es,
Libre y soberana,
Ese mosquito terrible,
Nos irrita y nos engaña,
Sólo comienza la reflexión,
Cuando cae sobre la cama.
36
Si te descuidas son millones,
Gastos en exámenes y campañas,
Todos deben tener voluntad,
Dejar la pereza y la maña,
Con el control del dengue,
El Pueblo solamente gana.
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Cadeira nº. 2:
Patrona: Maria Orozina de Oliveira Martins

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