quarta-feira, 28 de março de 2018

Livro comemorativo será lançado em setembro de 2018


Atenção amambaienses!!!
Para participar do livro, gratuitamente, basta preencher o formulário e enviar seu material para análise.

Zenóbio, um Senhor Deputado!!!

Imagem: amambaipatrimoniouniao.blogspot.com.br

Não se fazem mais políticos da estirpe de Zenóbio Neves dos Santos, o deputado estadual que melhor representou Amambai na sua história! Nascido na área rural de Amambai, filho de Orestes dos Santos e de Orasilvia Neves dos Santos, Zenóbio chegou à Assembleia Legislativa do então Estado do Mato Grosso depois de ter sido vereador por três mandatos na sua cidade. Chegou, chegando como se diz nos dias atuais, posto que ele e seus pares ficaram responsáveis por escrever a Constituição Estadual, do então nascente estado de Mato Grosso do Sul. Zenóbio foi o relator do capítulo referente ao Poder Judiciário, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, sendo o primeiro Secretário da Mesa Legislativa.

De há muito Amambai não consegue ser protagonista no cenário estadual, por não eleger um representante para a Assembleia Legislativa do Estado. De Naviraí, Onevan de Matos, contemporâneo de Zenóbio, mantém-se na crista da onda desde então. A pequeníssima Eldorado elegeu e reelegeu Mara Caseiro. Lídio Lopes é iguatemiense e embora tenha construído sua carreira política em Campo Grande, onde foi vereador, é da sua cidade natal que lembra na hora das emendas e de levar desenvolvimento social e econômico.

Zenóbio entrou para o ocaso da política, depois de não conseguir se reeleger em 1986. Seu defeito, diziam os detratores, era não ser muito simpático ou carismático e ainda, o fato de ter estado com seguranças quando veio certa feita à Amambai, ajudou a construir essa imagem negativa aos olhos do eleitor que sempre quer o político de bom humor, sorrindo e distribuindo, os famosos “tapinhas” nas costas.

Mas é inegável e até os adversários políticos reconheciam em Zenóbio, a sua tenacidade, capacidade intelectual e a seriedade. Qualidades raras nos políticos de hoje. Zenóbio foi o responsável direto pelo início da construção da Residência do DERSUL - Departamento de Estradas de Rodagens do MS, Regional de Amambai, pela instalação das Agências Regionais da Educação e da Fazenda, que pouco a pouco foram sendo sucateadas ou retiradas da cidade, além de inúmeros projetos de Lei que beneficiaram Amambai e região.

Pós Zenóbio, Amambai elegeu Anilson Rodrigues de Souza, o Prego, que ficou apenas um mandato na Assembleia, 1994 a 1998 e em 2006, quase elegeu Dirceu Lanzarini, que fez cerca de vinte e cinco mil votos, na frente de onze deputados eleitos, mas ficou de fora devido a famosa coligação partidária. 

Em todas as conversas sobre política, entre aqueles que conviveram com Zenóbio Neves dos Santos, aqueles que o conheceram, a voz é uníssona. Tratava-se de um político correto. Em tempos sombrios como o que passamos, de profunda crise moral e ética, que atingiu quase a totalidade dos próceres dos partidos políticos, parece ser utopia, mas precisamos de um novo Zenóbio.

Notícias relacionadas

segunda-feira, 12 de março de 2018

Vivendo...

Helio Machado

Como é bom viver!
Como foi bom resistir e sofrer.
Como encontrei tanto ‘chão batido’!
Como consegui alimentar meu corpo sofrido?
Como foi que aliviei minhas dores?

Agora já sei...

Foi porque escolhi o caminho que andei.
Porque semeei intensos amores.
Refiz meu percurso.
Tive a força de um urso.
Por isso cheguei ileso.
Neste contexto de povo indefeso!

sábado, 10 de março de 2018

O início do movimento literário da ACAL

Logomarca da ACAL desenvolvida por Rogério Fernandes Lemes

No dia seis de março de dois mil e dezoito, às 19 horas, o poeta e escritor amambaiense Rogério Fernandes Lemes liga, em Amambai, para o professor João Carlos e apresenta o desejo literário de criar a Academia Amambaiense de Letras, a ACAL. O Professor João Carlos recebe a novidade com alegria e aceita fazer parte do processo de criação como membro fundador. No dia seguinte, Rogério mantém contato com o professor Ailton Salgado Rosendo, em Campo Grande-MS, e com o Desembargador Federal Nery da Costa Junior, em São Paulo, SP. Ambos recebem a notícia com igual entusiasmo e aceitam a empreitada literária. O quarto escritor contatado foi o senhor Almiro Pinto Sobrinho, ele que foi o fundador do Museu Histórico de Amambai, e que hoje reside em São Paulo, SP. Seo Miro, como é conhecido pelos amambaiense, disse que a criação de uma Academia de Letras em Amambai é um sonho antigo e que aceita participar com muita alegria. Odil Puques disse aceitar o convite com “muita honra”. O escritor Rogério Fernandes Lemes desenvolve a peça heráldica para o brasão oficial e submete à apreciação dos demais membros fundadores, o que foi unanimemente aprovada como o Brasão Oficial da ACAL. O próximo passo foi o desenvolvimento do Estatuto da ACAL, com contribuições efetivados do acadêmico Nery da Costa Junior e do acadêmico Odil Puques, quanto aos aspectos normativos e jurídicos. Em seguida serão preenchidas as primeiras cadeiras, com seus respectivos patronos, aos moldes das 40 cadeiras da Academia Brasileira de Letras. Os poetas e escritores que desejam concorrer a uma vaga na ACAL deverão preencher o Formulário do Candidato.

Amambai, MS, 7 de março de 2018.

Rogério Fernandes Lemes
Nery da Costa Junior
José Carlos da Silva
Ailton Salgado Rosendo
Odil Puques
Almiro Pinto Sobrinho

Primeiro encontro informal de autores amambaienses

Ata ACAL nº 001/2018

Aos dez dias do mês de março, às 9h, na EE Cel Felipe de Brum reuniram-se para uma reunião informal, alguns escritores, poetas e professores de Amambai com o objetivo de discutirem a criação da Academia Amambaiense de Letras (ACAL). Estiveram presentes os seguintes professores: José Carlos da Silva, da EE Vespasiano Martins; Viviane Scalon Facchin, Gestora da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS); Ivo Silva Santana, Arnaldo Sória (aposentado) e Paulo Claidimar Fernandes de Lima, da EE Cel Felipe de Brum; Edirley Viana Vieira, da EM M’boe’roy Guarani Caiuá e o escritor Rogério Fernandes Lemes, o idealizador da ACAL. A reunião iniciou-se com as palavras de abertura do escritor e poeta amambaiense Rogério Fernandes Lemes que fez uma breve explanação do que seria a composição da academia. Rogério disse que a criação de uma academia não é apenas um desejo pessoal dele, mas de toda uma ampla gama de escritores com quem tem mantido contato, sendo eles, o professor José Carlos da Silva, o Desembargador Federal Nery da Costa Junior, o professor Ailton Salgado Rosendo, Ricardo Pallaoro, Almiro Pinto Solbrido, o advogado e escritor Odil Puques, via telefone. A academia abrangerá, em sua proposta inicial, 40 cadeiras de escritores com seus respectivos patronos ou patronesses, de diversas áreas. A professora Viviane também comentou que a UEMS está desenvolvendo um projeto para contar a história de Amambai em um livro e que será lançado no dia 28 de setembro de 2018, por ocasião dos 70 anos de emancipação político-administrativa de Amambai. A ideia é que a Academia seja fundada na Semana de Comemoração do Aniversário da cidade, a ser definido entre os dias 27 a 29 de setembro. O professor Edirlei sugeriu a participação de ilustradores indígenas das aldeias de Amambai. Os presentes acharam interessantíssima a ideia e aprovaram. A academia teria suas cadeiras vitalícias, com indicação de patronos ou patronesses vivos ou “in memoriam”, tantos de Amambai, quanto de outras regiões, mas que tiveram importante contribuição literária para a cultura local e sul-mato-grossense. Os não amambaieneses podem concorrer como membros correspondentes, conforme o estatuto a ser criado e aprovado por comissão constituída da ACAL. O foco principal da academia é a produção literária e a manutenção da língua, principalmente a visibilidade e fortalecimento da cultura local. Também foi acordado a importância dos membros reunirem exemplares dos livros históricos e que tratem da produção literária de Amambai para comporem a biblioteca da academia. Foi mencionado pelo professor Ailton Salgado Rosendo o nome da professora Branca Karasek para patronesse de uma cadeira; ela tem muito material escrito e importante contribuição literária. Também foram colocadas algumas informações sobre o museu José Alves Cavalheiro e uma possível sede para a ACAL e local para serem acomodados os livros que forem doados. Foram citados os nomes dos médicos Diobelso e Wilsonir para participarem da Academia. Rogério disse que vai manter contato com o senhor Henrique de Medeiros, Presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, André Alvez, Presidente da União Brasileira de Escritores de Mato Grosso do Sul e Marcos Coelho, Presidente da Academia Douradense de Letras, para auxiliarem na comissão de avaliação de currículos dos candidatos a uma cadeira na ACAL. Foi sugerida uma pré-agenda para os encontros da academia. A constituição da academia terá alguns gastos para registro em cartório de toda a documentação para fundação. Os gastos seriam, inicialmente, rateados entre os membros fundadores. Todos os presentes foram favoráveis. A professora Viviane ficou como responsável para a interlocução com o município a fim de incluir a fundação da ACAL no calendário de eventos municipais. O professor José Carlos disse que é muito importante a formação da academia para a literatura, para o incentivo aos alunos a lerem e a escreverem. Rogério disse que foi criado um grupo através do aplicativo WhatsApp com o nome ACAL fundadores para reunir os candidatos e tratar, exclusivamente, de assuntos de interesse da ACAL. Finalizou dizendo que oportunamente será agendada uma reunião Ordinária para a criação da ACAL e constituição de uma Diretoria Executiva provisória, onde os assuntos da ACAL serão publicados em sites e jornais de Amambai a fim de publicizar o edital de convocação dos candidatos amambaienses a uma cadeira na academia. Nada mais havendo para a ocasião, eu, Paulo Claidimar Fernandes de Lima, lavrei e encerro a presente ata, que segue assinada por mim e demais presentes.
Primeiro encontro no dia 10/03/2018 às 9h na EE Cel Felipe de Brum em Amambai, MS.
Rogério Fernandes, Paulo Fernandes, Viviane Scalon, Edirley Viana,
Arnaldo Soria, Ivo Santana e José Carlos.