segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Ata nº. 3 (Reunião Ordinária) Novembro de 2020


Aos vinte e oito dias do mês de novembro de dois mil e vinte reuniram-se, no auditório da SEMED (Secretaria Municipal de Educação) de Amambai, na rua Rui Barbosa nº. 3608, às 8h10, primeira chamada e segunda chamada 8h20, em reunião ordinária os seguintes membros da Academia Amambaiense de Letras: Edirley Viana Vieira; José Carlos da Silva; Ramão Ney Magalhães; Odil Cleris Toledo Puques; e, Rogério Fernandes Lemes para tratar da seguinte pauta: 1. Aprovação da última Ata; Nova Diretoria 2020/2022; Edital para Novos Membros da ACAL; criação do Festival Lítero-Cultural de Amambai (FLICA). Segue relacionados os nomes e as justificativas dos membros que não puderam estar presentes. Os confrades: Albertino Fachin Dias; Aldair Lucas Carvalho; Daniel Sabino; Diobelso Teodoro de Souza; e, Dorineide Macedo Nunes Prado. O presidente da ACAL, confrade Rogério Fernandes Lemes, iniciou a reunião agradecendo a presença de todos e fez a leitura de um trecho do livro Virtudes de um Lutador, do confrade Daniel Sabino e a leitura da frase, “Faça o melhor que puder. Seja o melhor que puder. O resultado virá na mesma proporção de seu esforço”. Na sequência, comunicou a mensagem da vereadora eleita Aparecida Farias colocando-se à disposição da ACAL para somar forçar no desenvolvimento da literatura em Amambai. O confrade Ney Magalhães pediu a palavra e ressaltou a importância de dar prioridade ao confrade Odil Puques, vereador eleito para o mandato 2021/2024. Odil então falou da intenção de seus projetos parlamentares para o desenvolvimento da leitura no município, com a participação das escolas e vilas da cidade, sempre levando o nome da Academia Amambaiense de Letras como apoiadora cultural. Depois de algumas considerações, o presidente fez a leitura da pauta: primeiramente houve a leitura e aprovação da última ata, em seguida falou da nova diretoria que corresponde ao biênio 2020/2022. Rogério manifestou o desejo de que o novo presidente seja um acadêmico residente em Amambai; e que haverá o chamamento interno para verificar os interessados; sobre o FLICA, falou da importância do evento no município, tendo em vista as diversas apresentações das produções artísticas tais como: artesanatos, dança, leitura, música, culinária, regionalismos, teatro e a divulgação e lançamento de livros; destacou, também, a responsabilidade e honestidade para com as gerações atuais e futuras, com a produção de conhecimento e cultura visando a transformação e emancipação das pessoas; destacou a abertura para novos membros e a forma que foi criada a ACAL aos moldes da Academia Francesa, com o formato de quarenta cadeiras. Serão duas cadeiras colocadas para preenchimento de novos acadêmicos; os candidatos deverão atender aos requisitos de ingresso: ter pelo menos uma publicação; ser amambaiense ou residir em Amambai; e, ter uma vida pública irrepreensível. Na ocasião, foram apresentados os convidados: Abdo Mariano (representando o regionalismo); Joel Vieira (representando os artesãos); e, Alessandra Tavares (representando as artes cênicas). Sobre o FLICA, a ideia é que ocorra por meio de projeto de lei e que será realizado no segundo semestre de 2021; Odil Puques informou que criará o Festival do Tereré de Amambai, com o objetivo de dar publicidade à história e cultura da erva-mate, bem como da música local. Na sequência, o Presidente Rogério disse que a ACAL expedirá ofício para as entidades a fim de discutir e apresentar os projetos sobre o festival. O confrade Edirley informou que pretende dar continuidade ao projeto de declamações de poesia, música, dança. Alessandra disse que o que fomentará o festival são as participações da SEMED e das pessoas, através de apresentações de músicas por meio dos grupos locais ou regionais, contação de história e teatro. O confrade Odil Puques observou que a ACAL precisa, urgentemente, regulamentar sua situação cadastral junto à Receita Federal. O presidente ficou com a responsabilidade de entrará em contato com o contador Márcio para levantar a situação da entidade, bem como os custos que serão repassados à confraria. Falou sobre a intenção da escritora Marise Andreatta em ser membro correspondente da ACAL, que foi aprovada. Não havendo mais nada a ser tratado encerrou a reunião, às 10h10. Eu, José Carlos da Silva, Secretário-Geral da ACAL, redigi e lavrei a presente Ata, que vai assinada por mim, o Presidente e demais confrades presentes.



JOSÉ CARLOS DA SILVA
Secretário-Geral da ACAL
Cadeira nº. 2




ROGÉRIO FERNANDES LEMES
Presidente da ACAL
Cadeira nº. 1



DEMAIS MEMBROS EFETIVOS PRESENTE:


Edirley Viana Vieira
Conselho Fiscal
Cadeira nº. 11


Odil Cleris Toledo Puques
Departamento Jurídico
Cadeira nº. 5


Ney Magalhães
Acadêmico
Cadeira nº. 15

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Reunião Ordinária da Confraria

Os membros efetivos da ACAL reunir-se-ão, em assembleia geral, neste sábado (28) a partir das 8h, em Amambai (MS), para deliberações sobre a seguinte pauta:

1. Expediente;

2. Novos membros;

3. Eleição para nova Diretoria para o biênio 2020/2022;

4. Feira Literária de Amambai (FLIA); e,

5. Outros.

Estarão presentes convidados da classe artística do município.


Comunicação Social da ACAL






segunda-feira, 28 de setembro de 2020

MEU LAR E MEU MUNDO

Por Rogério Fernandes Lemes

Imagem: https://3.bp.blogspot.com


 No dia em que nasci

definiu-se o meu destino

com uma marca de nascença:

que, por onde eu andasse,

sempre que de ti falasse,

sentiria a tua presença...


Pois nas águas de teus rios

brinquei alegre e feliz

desde os tempos de guri.

Das quermesses e da Praça

lembro-me, ainda, com graça,

da infância que vivi.


Pelos belos guavirais,

entre muitos passarinhos,

vi o pôr-do-sol mais lindo.

E, sentado no Cruzeiro,

contemplava eu, faceiro,

a lua em festa se abrindo.


Por essas e outras lembranças,

de todas as minhas andanças,

é que de mim tu não sai:

lembro-te a todo segundo,

por seres meu lar e meu mundo,

minha linda Amambai!


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Cadeira nº. 1:
Patrono: Antônio Delgado Martinez

AMAMBAIENSE FORA DE CASA

Quando estou longe de casa
No meio do trânsito
Aquele semáforo vermelho
Faz-me viajar e por segundos me vejo
Correndo no pátio da escola,
Brinco de salva
Em instantes faço gol
Canto o Hino Nacional
E de lambuja
Pego na mão da Lucinha.
E suado adentro na sala
E o semáforo esverdeou.
Um suspiro sai de minhas entranhas
E lembro-me de Amambai.
O semáforo fechou e lá vem devaneio.
E me sinto no meio do salão
Meu par, a Lúcia perfumada
Dançando alegre e feliz.
Semáforo danado esse agora foi curto.
Lembrei de Amambai.
Cheguei ao trabalho e lá veio um cafezinho.
Que já me levou para Amambai
Cafeína por cafeína
Prefiro tereré com os amigos e as gurias.
Mas aqui é que tenho meu trabalho
Um dia vou ser milionário.
Que coisa, lá vem você na minha cabeça Amambai
Lucinha e o milionários.
Hoje o tal do WhatsApp 
Estou aqui, estou lá.
Isso não sacia
O cheiro do churrasco
O mate sevado
E as conversas com amigos
Agora a saudade eu mato
ou venho alimentá-la
Encontrando-me com os 
Que partiram mais os que 
Lá ficaram.
Na festa dos Amambaienses. 


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Cadeira nº. 11:
Patrono: João Fousek

Amambai 72 anos!

 


Alessandra Tavares, 37 anos, nascida em Amambai. Atriz, diretora e roteirista formada em Teatro, Cinema e Televisão, pela Actor Schöll Brasil. Retornou para Amambai em 2010, onde desenvolve projetos como instrutora em Arte e Cultura, como Amambai em Cena, Fetran, Mulheres em Cena e Virada Cultural. Desenvolve Oficinas para professores, como de Contação de histórias e Teatro para Bebês e também prepara alunos da rede municipal e pública para participar de festivais de teatro; também desenvolve projetos de montagem de espetáculos em instituições no município. Já vivenciou mais de 30 personagens e ajudou a construir mais de 200. “O Teatro, pra mim, é reflexão! Tanto como atriz, diretora, arte educadora é até mesmo espectadora. É lugar de comunhão, de compartilhamento, de troca! Uma forma de expressar as angústias, os pensamentos. É autoconhecimento! Hoje, com maturidade e experiência de mais de 20 anos de palco, também vejo que o teatro é uma ferramenta social e política. Como ser artista e não refletir os tempos?

Amambai 72 anos


 A Academia Amambaiense de Letras, em nome de seus membros-fundadores, correspondentes nacionais e internacionais, parabeniza a Cidade Crepúsculo por ocasião de seu aniversário de 72 anos.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Che Tiempo Guaré: histórias, historietas e histoestória do Alto Amambai


O autor do Che, Nery da Costa Júnior
O desembargador federal, amambaiense e agora escritor, Nery da Costa Júnior, lança seu primeiro livro, o “Che tiempo Guaré”, com 712 páginas, foi produzido em um período de três anos e meio. Para tal construção literária, primeiramente, o autor foi a campo lançando mão do trabalho de pesquisa das jornalistas Viviane Viaut Moreira e Vânia Galceran. Foram dezenas de entrevistas com personalidades icônicas da história do município de Amambai, muitas delas já falecidas e que são homenageadas ao final da obra, com pré-lançamento previsto para o final deste mês de julho.
A capa foi desenvolvida por Jamil Martins Melo e expressa, segundo Nery, “a vida dos nossos tempos com a graça do guri, a fábula do cinema e a dor do índio tembekuá Marco Pererá, síntese do nosso gêmeo pensar nesta construção”. A professora Sylvia Cesco ficou com a revisão textual e, a produção editorial, pela Biblio Editora, do amambaiense Rogério Fernandes Lemes.

Livro Che Tiempo Guaré ISBN 978-65-87086-07-1 (Biblio Editora)

A apresentação da obra é do prefeito de Amambai, o Dr. Edinaldo Luiz de Melo Bandeira. O convidado para escrever o prefácio foi Moacyr Lacerda, do Grupo Acaba.
A obra divide-se em três partes principais: “Parte I – Gotas do Cotidiano: a arte de viver de um povo” (198 páginas); “Parte II – Os Cueras” (190 páginas); e, “Parte III – Sabres & Tacapes” (163 páginas). 
Na primeira parte o autor discorre com saudosismo da Praça Coronel Valêncio de Brum, tão querida pelos amambaienses de seu tempo; sobre a história político–administrativa da cidade; sua arte popular, literatura e música regionais; lendas como La plata yvyguy; os esportes; as mídias de então; a vida escolar e seus personagens docentes e discentes; as quermesses e o futebol; o padre Bonfilho; o protótipo de “guri” daqueles tempos; os embalos de Baden Powell e o escotismo; o mundo maravilhoso do cinema, dos circos, das viagens e dos parques; os acampamentos e as lembranças que deixaram muitas saudades.
Na segunda parte, Nery elege cinco personalidades denominadas de “cueras” que, segundo ele, são pessoas com importantes contribuições no desenvolvimento do Alto Amambai. São eles: Antonio Delgado Martínez, Antônio Elias de Albuquerque Maciel, o Nê, Dilso Sperafico, Luiz Nogueira Lopes e Zenóbio Neves dos Santos.
A terceira e última parte divide-se em dois momentos: o glorioso “17º Regimento de Cavalaria Mecanizado – A presença do Exército Brasileiro na fronteira com o Paraguai” e “Os índios Guarani Kaiowa”.
Sobre o 17º RC Mec, o autor escreve sobre a guerra do Paraguai; a Cavalaria; o Regimento Sólon Ribeiro, sua instalação em Amambai e seus precursores; o 3º Esquadrão do Onze; a Granja; episódios da caserna como: “nos tempos do Pata Choca”, o “Laranjeira”, “as ovelhas do Capitão” e “Historietas do Soldado Gabriel”; sobre o ano da instalação do grande Regimento em Amambai; manobra militar; ode ao Destacamento da nossa simpática Iguatemi; a mecanização da Cavalaria entre outros.
Sobre os índios Guarani Kaiowa, um destaque especial na compreensão da visão indígena, o Tekoha; as projeções em Mato Grosso do Sul; dados por famílias; o ensino nas escolas indígenas e alguns relatos de educadores; a política de alocação de indígenas nas reservas de MS; um breve panorama do cotidiano nas Reservas Amambai, Limão Verde, Jaguari e Taquaperi; a democracia eleitoral; a pessoa Guarani Kaiowa; a ancestralidade na concepção do Ñanderu; ciência e espiritualidade; o ensino bilíngüe; os conflitos e as lutas de vida e morte pela terra.
Para a jornalista Viviane Viaut Moreira “não há pieguices em Che Tiempo Guaré. Pelo contrário, as memórias de Nery vêm acompanhadas de reflexão e postura crítica”.
Por ser um livro recheado de regionalismos e silogismo lexical os leitores encontrarão, ao final da obra, um glossário com mais de 300 vocábulos, além das referências bibliográficas; o poema “Che Tiempo Guaré”, de Sady Bianchin, dedicado a Nery; as homenagens Póstumas; e, informações sobre o autor.
Nas homenagens póstumas, todo o carinho e reverência às pessoas que contribuíram com o Che. São elas: Ademir Lupatini, Ageli Sperafico, Clovis Antonio Agostini, Nicolás Martinez (seu Colá), David Aristófanes Alvarenga, Dirceu Luiz Lanzarini, Dorcílio Pereira, Ernesto Lorenzatto, Frutuoso Pereira Acosta, Lino Ledesma, Odete Fonseca, Paulo Manzzeppe, Teotônio Barbosa Coelho, Victor Anibal Delgado (o Vave) e as professoras Vilma de Oliveira da Cruz e Viviane Scalon Fachin.
Nery da Costa Júnior nasceu em Amambai, MS no dia 7 de agosto de 1960; é filho de Nery Cavalheiro da Costa e de Argemir Holsbach da Costa. Casado com Regiane Silveira da Costa; pai de Ítalo Sávio, Renan Luíni, Vítor Hugo e Ian Michel. Reside em São Paulo; é Desembargador Federal com assento no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, desde 17 de junho de 1999. Foi advogado em Mato Grosso do Sul. “Che Tiempo Guaré” é seu primeiro livro publicado.

Para mais informações sobre como adquirir seu exemplar acesse:

Ou pelos telefones:
(67) 99853-3036 - Viviane  
(67) 99632-2404 - Didoneth

Ou, ainda, pelo e-mail:
contato@chetiempoguare.com.br 

sábado, 16 de maio de 2020

Nota de Pesar

Arquivo pessoal de Ivone Chiquetti.
“Vivo de pedaços! Um dia serei inteira! Darei um nó na vida! Serei completa!

É com pesar que a Academia Amambaiense de Letras (ACAL) recebeu a notícia da passagem da professora e poetisa Ivone Chiquetti, ocorrido ontem (15) em Campo Grande (MS) em decorrência de uma cirurgia coronária.

Nascida em Coxim (MS), Ivone Chiquetti residia na Capital sul-mato-grossense e atuou por 27 anos em sala de aula. Licenciada em Letras pela UFMT e especialista em Literatura Brasileira.

Publicou seu primeiro livro de contos, em 2017, com o título “Contos e Dores na Depressão: a busca da Terapia na Reconstrução da Vida”. Em 2018 publicou sua primeira obra infanto-juvenil “Rimas, Versos e Vida”.

Em 2019, participou da Coletânea “50 Vozes Poéticas do Brasil”, organizada por Rogério Fernandes Lemes e publicada pela Biblio Editora, com o poema “Pedaços”.

A ACAL solidariza-se com os familiares e amigos de Ivone Chiquetti neste momento de dor. O velório de Ivone Chiquetti será no Cemitério Jardim das Palmeiras, das 12 as 14 h, sendo permitida a entrada, na sala funerária de 10 em 10 pessoas.

Presidente da ACAL

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Nota de Pesar

É com pesar que a Academia Amambaiense de Letras (ACAL) recebeu a notícia da passagem da professora Vilma Oliveira da Cruz, personalidade tão importante em Amambai e com relevantes contribuições na área da Educação.

A ACAL, em nome de seus membros fundadores, correspondentes e internacionais solidariza-se com familiares e amigos neste momento de dor e profundas reflexões sobre a vida. 

Há pessoas que passam pela vida e não deixam marcas, um legado que acrescente algo de positivo à sociedade. A Professora Vilma Oliveira da Cruz é a antítese à esta premissa negativa.

Sem menosprezar as demais profissões, ser um(a) professor(a) é deixar marcas profundas nas vidas que por ela passam. Cremos piamente que foi assim com a Professora Vilma, pois em todos os credos surgiram pedidos de orações pela sua recuperação, cabendo Deus retirá-la de nosso meio em sua soberana vontade.

Professora, Diretora e Secretária de Educação no município de Amambai (MS), só poderia deixar marcas profundas. “Perdemos” alguém querido, mas suas marcas não se apagarão, pois ecoarão de geração em geração.

Foi-se a planta, mas suas sementes estão espalhadas nos quatro cantos de nosso rincão amambaiense; do nosso querido Mato Grosso do Sul e do nosso lindo Brasil, e já nasceram para produzir os bons frutos que colhemos presentemente.

Se você, Querida Vilma, não determinou nada, temos a certeza que influenciou a muitos. Fica a nossa gratidão por tudo que fostes, pois graças à boa semente por ti semeada por estas searas fronteiriças; somos melhores e faremos o melhor pelos que virão.

Nosso obrigado, muito obrigado.

terça-feira, 31 de março de 2020

Sortilégio

(Foto: Kevin Gill (CC BY-SA 2.0))
Aproximar-se da origem é vestir-se de pureza;
é entornar-se para o nada e ver-se verbo, ação.
O portal da origem é diminuto ante à imensidão que o precede.
O oposto de originar-se é compreender-se síntese,
resultado de algo maior e excelso.
É na origem o revés de toda palavra.
Quando falo, existo para um montão de coisas,
tão ensoberbadas que transgridem a lógica primeira.
São tão coisa toda vez que me vejo alguma coisa.
Em disparada rumo ao nada, que me espera,
Invento ser qualquer coisa, ignoto, soberbo,
despido de compreensão de que, vestir-se de pureza,
é aproximar-me da origem de quem sou: coisa nenhuma,
além do belo e do eterno em eterna conexão com tudo, com todos,
com as coisas em disparada rumo ao nada;
resultado de algo maior, excelso.
Esse sou eu na origem de tudo: coisa alguma
além do silêncio cheio de nada e um magistral vazio.
Eis o encanto da dádiva humana.
A magia de passageiras certezas cheias de nada.
Vozes fascinadas pela ilusão do agora.
Não passam de memórias adiadas sem aproximação,
sem entendimento de que somos instantes,
eternos para nós mesmos.
A magia, o encanto, o sortilégio da compreensão
de que somos parte de tudo e de todos;
de que estrelas correm em nossas veias,
nos aproxima da origem, da dimensão que a precede...
Do sortilégio em perceber-se completamente imersos
no silêncio e cheios de nada.
Navegantes de um colossal e magistral vazio.


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Ir para a página de Rogério Fernandes Lemes
Cadeira nº. 1:
Patrono: Antônio Delgado Martinez

terça-feira, 3 de março de 2020

Membro da ACAL lançará livro na Capital

A escritora Iolete Moreira lançará seu livro na quinta-feira em Campo Grande, com produções literárias genuinamente brasileira

Amambaiense, Professora de Letras, Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul e da Academia Amambaiense de Letras, Iolete Moreira, lançará seu novo livro “Conversa com Aldravias” no dia 05 de março, das 14h às 19h, no Cheirin Bão.

O livro composto por 201 poemas e divididos em 21 blocos, com temas variados, é a mais nova aposta da escritora. As ilustrações são do artista Tom Barbosa.