segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Acadêmico Almiro pinto Sobrinho lança seu segundo livro em Amambai

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BIOGRAFIA
Almiro Pinto Sobrinho nasceu em Amambai, MT. Idealizador do Museu José Alves Cavalheiro. É Membro Fundador da Academia Amambaiense de Letras (ACAL) ocupante da cadeira nº 12, que tem como patrono João de Paula Bueno.

OBRA PUBLICADA
“Amambai: memórias e histórias de nossa gente”, 2009.

FOTOS DO LANÇAMENTO








sábado, 28 de setembro de 2019

El Guaviral



Numa das muitas paragens das carretas, a serviço de Dom Thomas, onde nas raras folgas, tomavam tereré e proseavam, arrastando um guarani e o castelhano, ali numa sombra de um pé de árvore, se entendiam gaúchos, paraguaios em meio a cuiadas, num diálogo jopará.

Erva é o que não faltava, nem sede, pois a labuta era dura e o corpo, preto de sol precisava deste verde e santo licor, o caá.

Homens da lida, meio que ariscos, que só queriam mesmo era sobreviver e do suor, bem aproveitado por sinal, não deixando passar um dia sem serviço, foi surgindo uma esperança, que nem no maior sonho se pensou ser assim.

Foi se ajeitando nas fronteiras (se é que elas existem) uma terra, até então com um só dono no papel, que tinha uma essência, uma alma guarani no seu tramar, foi se mudando, se moldando, se pintando, mais pro futuro do que pra guerra.

E das paragens, foi se tornando lugar, lugarejo, depois vila, vilarejo e num dia num lampejo, gente ousou falar: patrimônio, o união, que surgiu da união.

Depois disso, enveredou e foi só querendo crescer, florou como a guavira nos outubros calorentos... Não parou mais. E seu povo? Nem te falo, se for daqui você me entende, se não for, não posso te explicar, precisa viver muito tempo entre nós pra saber o que é o “ser daqui”, o que é Amambay...

Que tradução nenhuma decifra, que só o pertencimento pode desvendar, é ter o por do Sol mais lindo do mundo e chamar a todos, mesmo os poucos desafetos de ch’amigo...

O ser daqui é ter amor por cada palmo, por cada irmão e não se abalar com os temporais, porque eles passam e nunca destruirão as flores, nem o Guaviral, que Deus plantou no coração do Mato Grosso do Sul.


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Cadeira nº. 7:
Patrono: Inocêncio da Silva Rodrigues

Amambay


Lugar adorado como nunca se viu
Rios e “corgos” no rincão do Brasil,
arraigada e bela, flor na fronteira:
bela, gentil, sagaz e ordeira.

Veio o progresso, inevitável e lento
Mistura de gente, puro talento
Do barbacuá ao soja, e gado
Trabalho duro, município criado

Da terra querida que me viu nascer
só tenho orgulho e pra agradecer
escrevo um poema com a tinta da paz
arte e trabalho é aqui que se faz

Poderia pertencer a outro torrão
mas a ti escolho por devoção
te quero pra sempre comigo no peito
morrer em teu chão, é sagrado respeito

Campo florido, meu guaviral,
Erva mui rica, caraguatazal
Recanto guarani, eterno portal
Ro rayhú, Amambai: meu chão sem igual...

Parabéns minha Amambai, pelos 71 anos de progresso e beleza!!!


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Cadeira nº. 7:
Patrono: Inocêncio da Silva Rodrigues

71 anos de uma linda história


sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Presidente da ACAL receberá o título de Cidadão Douradense

O agraciado foi informado pela assessoria do parlamentar, que fez a defesa na tribuna da Câmara Municipal de Dourados nesta segunda-feira (16/09). A entrega do título ocorrerá no mês de novembro com data a definir. Para saber sobre Rogério Fernandes Lemes clique aqui.


terça-feira, 17 de setembro de 2019

Onde tem cultura em Dourados?

Foto: A. Frota
O título deste artigo, acrescido de um ponto de interrogação, tem por finalidade estimular um amplo debate sobre cultura no município de Dourados. Obviamente que não se trata de uma pretensão subjetiva apenas, mas de setoriais representativas da literatura, das artes cênicas, circense e visuais, audiovisual, música, contação de histórias ou de qualquer manifestação do espírito humano capaz de transformar vidas.
A iniciativa do Circuito Cultural de Dourados é do Fórum Permanente de Cultura do município, com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e da 4ª Subseção da OAB. E para fazer história, o primeiro dos quatro encontros culturais aconteceu nesta segunda-feira (16/09), às 19h no Teatro Municipal de Dourados com convite para todos os munícipes e tendo como tema: “Onde tem cultura em Dourados”.
Para Vito Comar, membro do Fórum Permanente de Cultura, que foi o mediador do evento, os objetivos do Circuito giram em torno do diálogo permanente sobre cultura, com elaboração de diagnóstico sobre os caminhos percorridos no município para o fomento; sobre a efetiva contribuição do Poder Público por meio de editais através da Secretaria Municipal de Cultura e o Fundo Municipal de Cultura, bem como o acesso da Cultura douradense junto ao Sistema Nacional de Cultura. “No decorrer das apresentações, as conversas se aprofundarão para contemplar a situação dos diferentes setores culturais, como Artes Visuais, Artes Cênicas, Audiovisual, Cultura Indígena, Música e Literatura”, concluiu.
O evento contou com a participação do Secretário Municipal de Cultura Clarindo Cleber Gimenes; do Secretário Executivo do Fórum Cultural Vito Comar; da Musicista e Produtora Cultural Dra. Graciela Chamorro; do Ator e Produtor Cultural João Rocha; do Ator e Produtor Audiovisual Thiago Rotta; e, pela Musicista e Editora literária Fernanda Ebling. A Fundação de Cultura do Estado do Mato Grosso do Sul não participou do evento.
A discussão da Arte como ato de amor e como fonte de subsistência e trabalho, geração de renda como parte efetiva do processo econômico do município foram alguns dos objetivos da Mesa Redonda. Também foram discutidos a promoção de ações para o fortalecimento de manifestações culturais de Dourados e a organização das setoriais da área da Cultura, com o intuito de sensibilizar a sociedade douradense e autoridades nas atividades culturais nas escolas, nos grupos de teatro e dança, nos espaços de produção cultural, juntos aos artesãos, ilustradores e atividades independentes, artístico-cultural praticadas como categoria de mercado e geração de renda no município.
Cada participante teve a oportunidade de falar um pouco sobre sua atuação direta nas atividades culturais, das dificuldades encontradas como: falta de planejamento e envolvimento dos poderes Executivo e Legislativo. O público presente participou através de perguntas aos convidados, bem como, a exposição dos problemas enfrentados para que Dourados tenha mais acesso à Cultura.
O Circuito Cultural de Dourados realizar-se-á em quatro encontros, nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro. De acordo com a Organização, cada encontro terá um tema e ações diferentes. Em setembro discute-se “Onde tem cultura em Dourados”. Em outubro, “Como produzir cultura”?, com o oferecimento de oficinas para levantamento das demandas dos setores culturais. Em novembro, acontecerá uma “Conferência Pública de Cultura”, com o objetivo de apresentação das demandas elencadas nas oficinas do encontro anterior. Em dezembro, o fechamento do circuito será com uma“Audiência Pública de Cultura”,com a elaboração de um Plano Municipal de Ações para atender às demandas culturais de Dourados.


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Cadeira nº. 1:
Patrono: Antônio Delgado Martinez

II Virada Cultural


Cátedra vazia

Cerimônia de instalação da ACAL em Amambai.
Parte alta de Amambai, e de longe um prédio imponente se destaca, um lugar aparentemente sisudo. Mas quem diria que dentro de tanto concreto teríamos tanto abstrato: de conhecimento, de pensamento, de racionalidade e compreensão.

Atrás de sua escrivaninha, um sorriso recebe a todos, voz pausada, serena, e quem conheceu sabe que até as broncas eram com discrição. 

Sempre profissional, aplicada, mediadora.

Uma dedicação enorme ao saber, também pudera, uma universidade inteira sob os olhos atentos, que administram com seriedade, como uma mãe zela um filho. Mas como não fazê-lo?

Se cada curso, cada conquista, cada aluno formado tem também o seu sonho embutido. Cada diploma que sai é um pouco de si que doou. Cada cidadão que melhora, que cresce, passou por mãos de fada, mais do que ensino, ensinou a paixão por ensinar, o dom de lecionar. 

Se pudéssemos definir cada pessoa que admiramos com uma só palavra, a que definiria você, Viviane, seria: GRATIDÃO...

Como naquele ditado africano: “Toda vez que uma pessoa sábia se vai é como se uma biblioteca inteira se incendiasse”...


Obrigado por tudo, professora... 

-Cleber A. Arantes-

(Homenagem à Professora Doutora Viviane Scalon Fachin - in memoriam)


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Cadeira nº. 7:

Patrono: Inocêncio da Silva Rodrigues

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

O jogo da amarelinha - Julio Cortázar

Literatura Fundamental 75: O jogo da amarelinha - Julio Cortázar - Parte 1
Canal: UNIVESP

Literatura Fundamental 76: O jogo da amarelinha - Julio Cortázar - Parte 2
Canal: UNIVESP

sábado, 14 de setembro de 2019

Escritores e poetas da ACAL participam de Roda de Conversa com alunos em Amambai

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Albertino, Hélio Amaral, Rogério, Vicente, Aldair, Jabes, Marcela, Sady e Fabricio.
Amambai (MS), 13 de setembro – Membros da Academia Amambaiense de Letras (ACAL) reuniram-se nesta sexta-feira, das 13h às 15h30, na Escola Estadual Vespasiano Martins para uma Roda de Conversa com convidados muito especiais: amambaienses que saíram de Amambai em busca de conhecimento e profissionalização e que agora retornam para contar, aos adolescentes, suas trajetórias de vida, conquistas e o amor pela cidade que nunca saiu de seus corações.

O historiador e membro fundador da ACAL, Albertino Fachin Dias, ocupante da cadeira nº. 6 cujo patrono é Humberto Puiggari Coutinho, oportunizou o evento através do Projeto “A UEMS vai à Escola”. O primeiro a dar seu depoimento foi o Delegado aposentado da Polícia Federal Helio do Amaral. Em seguida foi a vez de Vicente de Paulo Soares Galceron, membro correspondente da ACAL pelo Estado de São Paulo, cujo patrono é José Galceran Carné.

Também estiveram presentes Clésio Damasceno Ribeiro, fundador e diretor do Jornal A Gazeta de Amambai; os poetas Marcela Giannini, esposa de Sady Bianchin que é membro correspondente da ACAL pelo Estado do Rio de Janeiro, tendo como patrono Alfredo Serejo; Jabes Moreira Brum; o professor Aldair Lucas Carvalho, membro fundador da ACAL ocupante da cadeira nº. 10 cujo patrono é Lourino Jesus de Albuquerque; o Prof. Dr. Fabricio Antonio Deffacci; Rogério Fernandes Lemes membro fundador e o 1º Presidente da ACAL, ocupante da cadeira nº. 1 tendo como patrono o professor Antônio Delgado Martinez; e, Diobelso Teodoro de Souza que é membro fundador da ACAL, ocupante da cadeira nº. 16 cujo patrono é o Coronel Valêncio de Brum.

Ao final da Roda de Conversa, os alunos receberam exemplares de livros dos autores amambaienses e o Presidente da ACAL, Rogério Fernandes Lemes, apresentou a estrutura da Academia, sua Bandeira e insígnias, bem como a função social da entidade literária no fomento à leitura em Amambai, formação de novos leitores e lançamentos de novas obras literárias.

Fotos

Poetisa MArcela Giannini declamando um poema para Amambai.


Convidados para a Roda de Conversa.

Marcela, Rogério e Sady.

Rogério com a dedicatória de seu livro infantil ao Clésio.