terça-feira, 30 de julho de 2019

VOZ QUE SE PERDE

Noite estreita se revela
em cada sono perdido
aguça a vontade de falar
falha a fala de repente

Que sufoco!
surge estranheza,
são palavras apertadas ao vento
investidas horas se repetem
rouca voz silencia.

Alternativas apontam
força e reforça a esperança
palavras molhadas desenrolam
atravessam vaidades alheias.

Repouso, quinta-feira! recomenda:
descanse, é feriado de chuva,
esqueça o tempo perdido
durma até domingo azul.

Verde manhã aparente
pingam fios adormecidos,
bailam as horas no sereno
quebra voz arranhada que passara.

Corre gente, corre o tempo
todos riscam horas de trabalho
reacende o humor à vida
que vivifica cada dia.

Sonhos e versos recortados
ostentam o novo verão
ouça o canto da gaivota!
alçando voo molhado de saudade.

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Cadeira nº. 18
Patrono: Hilton Pereira Vargas

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