Nos retalhos da memória
Desaprendem lembranças,
o sublime é o avesso do real,
o dedilhar de cada nota esquecida,
lembra a saudade que se perde.
Cai à tarde na magia do tempo,
pedras molhadas de saudade
agitam o relâmpago instantâneo,
traços – letras de poeira
confundem-se com melodia dos pássaros.
Pedaço de perdão repartido
entregue com laço de fita,
perdão, pedido obrigatório,
pedreiras derretidas
no colapso do tempo.
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Cadeira nº. 18
Patrono: Hilton Pereira Vargas
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