Por Rogério Fernandes Lemes
O poeta colide com o tempo
Cruza os céus
E entre uma nuvem e outra
Abraça a dádiva da vida
Com todas as suas forças.
A poesia é rota de colisão
Aos despercebidos do tempo
Aos aprimorados em instantes perfeitos
Inconformados com a falta de fé
São tomados pela rítmica
E infinita sucessão de erros e acertos
Tentativas e determinâncias
Efusivos que fazem dela, a poiesis,
O processo mais criativo
Mais estrondoso a fundir-se
Com o tempo que não espera,
Não perdoa, não volta atrás...
O poeta sabe disso
E mesmo assim, paralaxia
Novas palavras, novos signos
Novos sons...
Poesia em tudo,
Para todo o sempre.
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