segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Ata nº. 3 (Reunião Ordinária) Novembro de 2020
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
Reunião Ordinária da Confraria
Os membros efetivos da ACAL reunir-se-ão, em assembleia geral, neste sábado (28) a partir das 8h, em Amambai (MS), para deliberações sobre a seguinte pauta:
1. Expediente;
2. Novos membros;
3. Eleição para nova Diretoria para o biênio 2020/2022;
4. Feira Literária de Amambai (FLIA); e,
5. Outros.
Estarão presentes convidados da classe artística do município.
Comunicação Social da ACAL
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
MEU LAR E MEU MUNDO
Imagem: https://3.bp.blogspot.com |
No dia em que nasci
definiu-se o meu destino
com uma marca de nascença:
que, por onde eu andasse,
sempre que de ti falasse,
sentiria a tua presença...
Pois nas águas de teus rios
brinquei alegre e feliz
desde os tempos de guri.
Das quermesses e da Praça
lembro-me, ainda, com graça,
da infância que vivi.
Pelos belos guavirais,
entre muitos passarinhos,
vi o pôr-do-sol mais lindo.
E, sentado no Cruzeiro,
contemplava eu, faceiro,
a lua em festa se abrindo.
Por essas e outras lembranças,
de todas as minhas andanças,
é que de mim tu não sai:
lembro-te a todo segundo,
por seres meu lar e meu mundo,
minha linda Amambai!
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AMAMBAIENSE FORA DE CASA
Quando estou longe de casa
No meio do trânsito
Aquele semáforo vermelho
Faz-me viajar e por segundos me vejo
Correndo no pátio da escola,
Brinco de salva
Em instantes faço gol
Canto o Hino Nacional
E de lambuja
Pego na mão da Lucinha.
E suado adentro na sala
E o semáforo esverdeou.
Um suspiro sai de minhas entranhas
E lembro-me de Amambai.
O semáforo fechou e lá vem devaneio.
E me sinto no meio do salão
Meu par, a Lúcia perfumada
Dançando alegre e feliz.
Semáforo danado esse agora foi curto.
Lembrei de Amambai.
Cheguei ao trabalho e lá veio um cafezinho.
Que já me levou para Amambai
Cafeína por cafeína
Prefiro tereré com os amigos e as gurias.
Mas aqui é que tenho meu trabalho
Um dia vou ser milionário.
Que coisa, lá vem você na minha cabeça Amambai
Lucinha e o milionários.
Hoje o tal do WhatsApp
Estou aqui, estou lá.
Isso não sacia
O cheiro do churrasco
O mate sevado
E as conversas com amigos
Agora a saudade eu mato
ou venho alimentá-la
Encontrando-me com os
Que partiram mais os que
Lá ficaram.
Na festa dos Amambaienses.
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Ir para a página de Edirley Viana Vieira
Cadeira nº. 11:
Patrono: João Fousek
Amambai 72 anos!
Alessandra Tavares, 37 anos, nascida em Amambai. Atriz, diretora e roteirista formada em Teatro, Cinema e Televisão, pela Actor Schöll Brasil. Retornou para Amambai em 2010, onde desenvolve projetos como instrutora em Arte e Cultura, como Amambai em Cena, Fetran, Mulheres em Cena e Virada Cultural. Desenvolve Oficinas para professores, como de Contação de histórias e Teatro para Bebês e também prepara alunos da rede municipal e pública para participar de festivais de teatro; também desenvolve projetos de montagem de espetáculos em instituições no município. Já vivenciou mais de 30 personagens e ajudou a construir mais de 200. “O Teatro, pra mim, é reflexão! Tanto como atriz, diretora, arte educadora é até mesmo espectadora. É lugar de comunhão, de compartilhamento, de troca! Uma forma de expressar as angústias, os pensamentos. É autoconhecimento! Hoje, com maturidade e experiência de mais de 20 anos de palco, também vejo que o teatro é uma ferramenta social e política. Como ser artista e não refletir os tempos?”
Amambai 72 anos
quinta-feira, 16 de julho de 2020
Che Tiempo Guaré: histórias, historietas e histoestória do Alto Amambai
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O autor do Che, Nery da Costa Júnior |
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Livro Che Tiempo Guaré ISBN 978-65-87086-07-1 (Biblio Editora) |
sexta-feira, 5 de junho de 2020
sábado, 16 de maio de 2020
Nota de Pesar
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Arquivo pessoal de Ivone Chiquetti. |
quinta-feira, 7 de maio de 2020
Nota de Pesar
terça-feira, 31 de março de 2020
Sortilégio
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(Foto: Kevin Gill (CC BY-SA 2.0)) |
é entornar-se para o nada e ver-se verbo, ação.
O portal da origem é diminuto ante à imensidão que o precede.
O oposto de originar-se é compreender-se síntese,
resultado de algo maior e excelso.
É na origem o revés de toda palavra.
Quando falo, existo para um montão de coisas,
tão ensoberbadas que transgridem a lógica primeira.
São tão coisa toda vez que me vejo alguma coisa.
Em disparada rumo ao nada, que me espera,
Invento ser qualquer coisa, ignoto, soberbo,
despido de compreensão de que, vestir-se de pureza,
é aproximar-me da origem de quem sou: coisa nenhuma,
além do belo e do eterno em eterna conexão com tudo, com todos,
com as coisas em disparada rumo ao nada;
resultado de algo maior, excelso.
Esse sou eu na origem de tudo: coisa alguma
além do silêncio cheio de nada e um magistral vazio.
Eis o encanto da dádiva humana.
A magia de passageiras certezas cheias de nada.
Vozes fascinadas pela ilusão do agora.
Não passam de memórias adiadas sem aproximação,
sem entendimento de que somos instantes,
eternos para nós mesmos.
A magia, o encanto, o sortilégio da compreensão
de que somos parte de tudo e de todos;
de que estrelas correm em nossas veias,
nos aproxima da origem, da dimensão que a precede...
Do sortilégio em perceber-se completamente imersos
no silêncio e cheios de nada.
Navegantes de um colossal e magistral vazio.
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Ir para a página de Rogério Fernandes Lemes
Cadeira nº. 1:
Patrono: Antônio Delgado Martinez