No mês de comemoração dos 70 anos do município, um grupo de autores liderados pelo escritor Rogério Fernandes Lemes conduz os preparativos para a instalação da Academia Amambaiense de Letras (ACAL). A ideia de reunir poetas e escritores é comum a muitos dos autores e permaneceu inerte por setenta anos.
No dia 6 de março o sonho de uma academia em Amambai ganhou força e adesão. O grupo conta com vinte autores candidatos a uma cadeira, como membros efetivos e, oito pessoas como membros correspondentes. A diferença entre os membros está prevista no Estatuto da entidade e limita um membro correspondente por unidade da federação.
Dentre os candidatos estão sociólogos, historiadores, advogados, profissionais liberais, acadêmicos, servidores públicos, autônomos e professores. Todos motivados por um objetivo maior: o fortalecimento da literatura amambaiense em âmbito estadual e nacional.
A manutenção do vernáculo; a formação de novos leitores e autores; a promoção da literatura municipal; a organização sistematizada, em livros, das memórias do povo amambaiense constituem-se como a principal razão de existir da Academia e, a Literatura, sua maior bandeira. E quando o assunto é diversidade, a Academia é o lugar perfeito, pois reúne todos os gêneros possíveis, do romance à produção acadêmica; do conto à crônica; da memória à poesia.
O modelo adotado é o francês, com 40 cadeiras e seus respectivos patronos e patronas. O título de Membro Efetivo é vitalício, exceto por uma conduta reprovável e devidamente julgada pelo Conselho de Ética da entidade garantido o direito de ampla defesa e do contraditório. Os requisitos para se concorrer a uma cadeira na Academia resumem-se em três: ter pelo menos um livro publicado; ser amambaiense ou residir em Amambai; ter comprovada publicação on-line.
Os patronos foram escolhidos obedecendo aos seguintes critérios: personalidade engajada nas atividades literárias e culturais de Amambai, bem como, contribuição relevante no processo de formação político-administrativa do município. Tendo em vista o processo de criação da Academia em andamento, cada candidato e candidata tiveram o privilégio de escolher seu patrono ou patrona em atenção aos critérios supramencionados e admiração pessoal.
São os seguintes patronos e patronas da ACAL: Cadeira nº. 1: Antônio Delgado Martinez; Cadeira nº. 2: Maria Orozina de Oliveira Martins; Cadeira nº. 3: Branca Joyce Berbigier Karasek; Cadeira nº. 4: Zenóbio Neves dos Santos; Cadeira nº. 5: Nirceu Teixeira; Cadeira nº. 6: Humberto Puiggari Coutinho; Cadeira nº. 7: Inocêncio da Silva Rodrigues; Cadeira nº. 8: Maria Bataglin Machado; Cadeira nº. 9: Marlene Vilarinho Albuquerque; Cadeira nº. 10: Lourino Jesus de Albuquerque; Cadeira nº. 11: João Fousek; Cadeira nº. 12: João de Paula Bueno; Cadeira nº. 13: Deolides Segatto Ruhbein; Cadeira nº. 14: Walmir da Rosa Peixoto; Cadeira nº. 15: Ernesto Vargas Baptista (Patrono da ACAL); Cadeira nº. 16: Coronel Valêncio de Brum; Cadeira nº. 17: Lauro Nogueira; Cadeira nº. 18: Hilton Pereira Vargas; Cadeira nº. 19: Hernando Elpidio Ribas; e, Cadeira nº. 20: Algacyr Pissini.
O grupo dos fundadores é composto por vinte neoacadêmicos/as pela ordem crescente das cadeiras ocupadas. São eles: Rogério Fernandes Lemes (o idealizador), José Carlos da Silva, Ailton Salgado Rosendo, Dorineide Macedo Nunes Prado, Odil Cléris Toledo Puques, Albertino Fachin Dias, Cleber de Araújo Arantes, Ricardo Pallaoro, Viviane Scalon Fachin, Aldair Lucas Carvalho, Edirley Viana Vieira, Almiro Pinto Sobrinho, João Urague Filho, José Carlos de Oliveira Robaldo, Ramão Ney Magalhães, Diobelso Teodoro de Souza, Daniel Sabino, Iolete Moreira, Maria Margareth Escobar Ribas Lima e Christian Pissini Espíndola.
Constituem-se como insígnias estatutárias da ACAL o Brasão, o Selo, a Medalha do Acadêmico, a Bandeira e o Diploma. Uma vez empossados, seus acadêmicos ostentam o direito de utilizarem tais insígnias em suas obras e publicações elevando o bom nome da Academia.
O Brasão |
A Bandeira |
O Selo |
A relação dos correspondentes, pela ordem alfabética, é a seguinte: Arnaldo Soria, por Santa Catarina. Patrono: Dirlei Rodrigues Cardoso; Cladi Cecília Agostini Levandowski, pelo Paraná. Patrono: Toninho Morais; Francisco das Chagas Vasconcelos, pelo Sergipe. Patrono: Malba Tahan; Marinete Aparecida Zacharias Rodrigues, pelo Mato Grosso do Sul. Patrona: Olga Sampaio Ferraz; Paulo Manvailer, por Rondônia. Patrono: Alcyr Serejo Manvailer; Sady Bianchin, pelo Rio de Janeiro. Patrono: Alfredo Serejo; Valeria Gurgel, por Minas Gerais. Patrona: Clarice Lispector; e, Vicente de Paulo Soares Galceron, por São Paulo. Patrono: José Galceran Carné.
Diretoria para o biênio 2018-2020 terá na Presidência: Rogério Fernandes Lemes; Vice-Presidência: Viviane Scalon Fachin; Tesouraria: Daniel Sabino; Secretaria: José Carlos da Silva; Conselho Fiscal: Aldair Lucas Carvalho e Edirley Viana Vieira; Departamento Social e Publicidade: Ailton Salgado Rosendo; e, Departamento Jurídico: Odil Cléris Toledo Puques.
A data da instalação oficial da ACAL será amanhã (26), às 19h, no Plenário Lourino Jesus de Albuquerque, da Câmara Municipal de Amambai.
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