quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Amambai em poesia e livros

Por Rogério Fernandes Lemes


O septuagésimo outono amambaiense será marcado por uma literatura florescente. Todo filho deste torrão, ou mesmo aqueles adotados de coração aguardam, com ansiedade, a comemoração do 70º aniversário de emancipação político-administrativa de Amambai. Escolas, empresas e o setor público trabalham para que a cidade cresça em atrativos aos seus munícipes.

Da mesma forma, um grupo de poetas, escritores, professores e profissionais liberais, afinados com as letras, somaram forças para sistematizar a produção literária de Amambai em livros, ou através de suas publicações nas redes sociais.

É com alegria que apresentamos “Amambai: Patrimônio da União de um povo”, o primeiro livro de poemas regionais do amambaiense de coração, Albertino Fachin Dias. Um destaque especial ao blog “Amambai Patrimônio União” idealizado por Albertino, com o objetivo de reunir informações, documentos, fotos e vídeos dos pioneiros de Amambai. Mantido de forma impecável, o blog é seguramente uma das referências, se não a mais importante, quando o assunto é a memória do povo amambaiense.

Com a mesma função de um gatilho histórico, o blog “Amambai Patrimônio União” inspira seu idealizador a dar mais um passo rumo à imortalidade. O livro “Amambai: Patrimônio da União de um povo” contém 52 páginas com dezoito poemas do autor e de alguns convidados especiais, entre eles, Osvaldo Machado Franco, o Coconho; Marilene Silveira Dutra, que é a idealizadora do Instituto Eduardo Dutra Lescano; Edirley Viana Vieira; e, Helio Machado, o Machadinho.

O leitor encontrará fotos históricas de estabelecimentos e lugares de Amambai, uma gentileza do doutor Wilsonir Gomes Vasconcelos, e que embelezam a obra conferindo-lhe um valor simbólico ainda mais relevante para manter viva a memória deste povo tão especial. O Prefácio é do amambaiense, hoje residente em São Paulo, Almiro Pinto Sobrinho, o ‘seo’ Miro, como é carinhosamente conhecido em Amambai e que, também, é o autor do livro “Amambai: Memórias e Histórias de nossa gente”.

A publicação da obra “Amambai: Patrimônio da União de um povo” é pela Biblio Editora, idealizada e criada pelo escritor amambaiense Rogério Fernandes Lemes e a assistência de coordenação por Kassia Regina Mariano, também amambaiense. A editora atende a poetas e escritores de todo o Brasil.

Albertino ainda não marcou o dia, a hora, e nem o lugar para brindar os amambaienses com seu primeiro filho literário, mas, em breve, anunciará aos quatro ventos sua contribuição histórica e cultural para o lugar que o acolheu carinhosamente.

O autor também é um dos fundadores da Academia Amambaiense de Letras, a ACAL, ocupante da cadeira de número 6, tendo como Patrono o escritor Humberto Puiggari Coutinho e que será oficialmente instalada no dia 26 de setembro. A Academia elegeu, como seu Patrono, o Engenheiro Ernesto Vargas Baptista, por ocasião do centenário de seu nascimento.

São por essas e outras, que Amambai floresce na Literatura sul-mato-grossense. São belíssimos presentes para esta jovem senhora de setenta anos de idade.

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